sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Espetáculo da Vida.

Hoje, vivendo essa minha vida de Versos Como Nunca se Viu, tento entender melhor alguns fatos que aconteceram no meu passado e até mesmo alguns que acontecem hoje, quando enfim me dou conta e paro para pensar e me pergunto Quem Roubou o Meu Futuro? Pois às vezes parece que eu vivo em um filme, no qual tenho que ficar repetindo várias e várias vezes e mesma Cena 36, quando na verdade só o que eu queria era Ser Criança...
Mas por mais quer eu tente crescer e me tornar um adulto, várias pessoas continuam rindo de mim e pensam que sou um Palhaço e o Nariz vermelho está estampando meu rosto e faz minha vida voltar a ser esta mesma Confusão Caipira de sempre.
E assim o tempo passa, neste Planeta Terra que é tão grande, onde todos nós dançamos a Valsa N° 6 da vida tentando apenas sermos felizes, com coisas grandes ou coisas pequenas como descobrir qual é a Farsa do Boi ou realizar o Desejo de Catirina.
Por fim, minha vida pode ser resumida em uma tragédia como Romeu e Julieta, ou será que ela se transformou em uma comédia em que o titulo ideal seria Julieu e Romieta?
Não sei quem sou, nem o que eu sou. Mas enquanto não consigo definir minha vida, continuo buscando minha identidade, nesta estrada sem fim chamada destino...

(Rafael Campos, 20/08/2010)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Escrito após um festival sem o eterno CENARTE

Às vezes paro penso e olho para o que passou e que talvez eu não tenha aproveitado o quanto podia hoje tenho apenas no pensamento coisas boas que passamos e fotos que me ajuda a relembrar momentos importantes de nossas vidas, sinto falta daquele calor que sentíamos quando estávamos todos juntos, mas infelizmente o tempo passo e tivemos que tomar rumos diferentes, mas espero que esse calor volte a raia e fazermos soar pois amor que é sentido e e transformado em suor é impossível ir e não voltar, estou louco para que chegue o verão e esse inverno vá para nunca mais voltar, esse frio esse sentimos esquisito que me faz chorar não com lágrimas porque não é a solução dos meus problemas é apenas símbolo do sofrer mas sim com esse relembrar que dói e dói muito quando vejo o que passo e o que infelizmente mudou.
(Diego Matos, 2010)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O teatro, a vida e fim!!

A cortina se abre lentamente



E aos poucos vão aparecendo


Cada um com a sua cara e veste


Guiados pelos olhos que segue lendo.






O público alvo está aqui, está lá,


Pode ser um ou até milhares


O que importa? Ouvirão a fala.


Talvez não haja fortes olhares...






Mas o meu show é particular


E muito singular, mas orgulhoso.


Quero que o único me faça brilhar


E que a multidão ache escandaloso.






O que quero é aparecer e agradar


Com a minha máscara o esconderijo,


Que com certeza o povo não descobrirá.


Vamos! Vamos! O drama é o meu estilo!






Convenço trazendo lágrimas e ganho tudo


Sem barganhas, fazendo muita fama.


Uma palavra e pronto! Todos e o mundo


Estão de pé em aplausos e o meu nome chama.






Quando quero faço comédia com suas vidas


Toco em suas feridas e me abraçam a gargalhadas.


Falo de seus defeitos e não há brigas


Assim me sinto imbatível, o dono da ilha.






O continente de um povo bobo e contente


Que não enxerga a ironia do dia a dia


E restrito virou uma ilha cercada por ignorantes


Singrados pela hipocrisia da cortina que abria.






Um teatro, o mundo é um teatro


Com suas cortinas dividindo suas classes.


Do pecador ao sacerdote a troca de hábito,


Da alta sociedade a plebe o cheiro do enlace.






O primeiro ato termina e meus olhos atentos


Buscam nas páginas a nova mentira acolhedora


A cortina traz aos fracos e bajuladores o alento,


Para que aos perfumes e sedas viva a alma sonhadora.

Ator (mentado)

Eu queria poder expressar a dor que deveras sinto, e que me machuca o peito sem sequer me dar algum direito, se nem mesmo desta eu posso dela reclamar.


Eu queria poder dar asas a minha imaginação,ir de acordo com o vento, sem me preocupar


com o tempo...


Dizer o quanto tenho sofrido sem me importar com os seus pensamentos... Se estes já vagam de acordo com outros sentimentos sem deixar nada aferir.


Eu queria poder falar sobre o quanto tanto teimo em sair por aí, sem me dar o luxo de ter algum rumo ou qualquer destino, mesmo estandotão atormentado...


Mas de que me adianta se este meu coração, já não suporta tanto essa dor que mesmo vindo por causa de ti, me aflige deixando que este permaneça calado...


Sem sequer ter o direito de exprimir essa dor que o mesmo deveras ao peito tanto sente.


Mas heis que  lá no alto daquele horizonte uma luz se sobressai, dando-me alguma esperança de ir de encontro a quem desta poderá me libertar.


E só assim poderei certamente amar a quem realmente me ame.